domingo, 8 de março de 2009

'Sou meio maluco mas agora pode crer que eu vou cuidar, de você' ♪






AAAAAAAAAAAAH eu passei pra medicina.
E pra mim, título melhor não tem. Por que é isso que os médicos fazem, não é? Eles cuidam.

Porque na minha opinião, muito mais doentes que os corpos, são as almas. E pra quem tem uma alma boa, não existe no mundo, doença que faça 'adoecer'.

Admito que, sou atrapalhada, nervosa, confusa, e definitivamente com falta de alguns parafusos, mas é com esse jeitinho mesmo que eu quero dedicar o meu tempinho cuidando de quem precisa.

Acreditem, eu farei parte dos Doutores da Alegria e o meu consultório será com todos os móveis brancos e o resto tudo coloridão =D.

Se Deus quiser, serei uma ótima oncologista ( para quem não sabe, quem cuida de câncer ), e ainda na vontade do Papai lá de cima, espero que ninguém aqui precise me visitar.

Ah, não me desejem sorte, eu não preciso disso. Me desejem força. ;D

Porque é só o que eu preciso. Força pra nunca perder o sorriso em momento algum, força para 'doar' aos outros, força para me manter forte mesmo com tudo o que eu venha a passar, força pra conseguir dar um pouquinho de luz em cada um que o Papai colocar na minha vida pra que eu tente ajudar, força para nunca me desviar do meu principal objetivo.
Eu não quero ser rica, eu não quero andar de branco, e muito menos ser chamada de 'doutora.
Eu só quero é cuidar. E mesmo sendo meio maluca, pode crer que EU VOU CUIDAR DE VOCÊ! :D

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ainda bem que eu tenho fé...

Passo longe de ser beata, tenho medo quando me chamam de 'anjo', e sei que já decepcionei e vou decepcionar ainda muita gente. mas tem horas que eu vejo que, eu tenho realmente fé.

repito que isso não é papo de carola não. não to falando de Deus, nem de 'deuses', falo do que guia isso tudo. apesar de que, acho muito difícil imaginar como deve ser 'não acreditar', achar que estamos todos aqui porque temos que estar, sem o menor motivo ou fundamento, como uma árvore qualquer, ou ainda pior, porque as árvores sempre deixam frutos, e a sua raíz é invejosamente firme.

a questão é. eu tenho fé. eu acredito, eu tenho esperança. me chamem de tola, talvez eu seja. mas da mesma forma que eu não entendo porque tanta guerra, tanta covardia, e não consigo aceitar o motivo de uma vida ser levada aos 16 anos, eu não consigo explicar o que acontece, quando eu vejo uma criança inocente com aquele brilho nos olhos e sinto abraço de uma coisa tão pequena, e aí que eu não consigo explicar, como algo tão 'simples' pode me dar tanta fé de que tudo vai melhor, que tudo vai se acertar, e ainda mais, de que as coisas ainda tem valor, e que viver é realmente bom.

céu? eu acredito nele.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Utopia dos copos de requeijão.

eu não sou maluca, mas juro que seis copos de requeijão me fariam momentaneamente a menina mais feliz do mundo. não entende? eu te explico caro leitor: eles não quebram.

não é que eu tenha lá um trauma de copos quebrados.. okay, é sim. eu não me lembro de ter ficado mais de um mês com o conjunto de copos intocável nessa casa. de um ano pra cá, sei lá porque, ficou tudo assim. e bem, não se surpreenda: foi quando mamãe aboliu qualquer espécie de copo de requeijão ( e seus derivados assim como os de geléia, nutella... )e começou a usar copos bonitinhos. aí não tem jeito, a lei de atração pelo chão é mais forte, e o danado do Murphy começa a agir.

lembro até hoje do meu preferido, óbvio: era um cheio de estrelinhas amarelas, do tipo que mamãe prefere comprar, boca larga, fundo vai afinando. mas já passou por aqui de todo tamanho e espécie. altos magros, baixos gordos, grossos, finos, daqueles de whisky, quadrados, redondos ( acrescentaria um triangular, se contasse os de plástico, mas devo dizer que não gosto de copos de plástico, eles pegam gosto, sei lá. ), de peixinho, de bolas vermelhas, de bolas brancas, de bolas vermelhas e brancas, bolas coloridas ( minha mãe é maníaca por copos de bolas? ), de flores, sem desenhos...

comecei a semana tomando coca em copo de plástico daqueles descartáveis, você não tem a idéia de como isso é triste para alguém como eu, quer dizer, eles ESFARELAM! sao copos sem a menor perspectiva de existencia... agora minha mãe comprou uns cheios de palavras escritas.

fico até curiosa, pra ver como vão quebrar. eu e meu primo já apostamos quanto tempo até o primeiro ir pro tal beleléu. eu apostei uma semana, ele? meia. depois de tantos atentados, os principais feitos pela minha avó, e os mais violentos pelos primos pirralhos, teve um que quebrou cinco, CINCO, de uma única vez! a questão é, nenhum sobrevive, não consigo nem mais criar o apelo de 'esse copo é meu mamãe' que toda criancinha deve ter pra crescer saudável.

enquanto isso, eu fico aqui, sonhando acordada com o dia que eu ganhei seis copos de requeijão, 'boa vista' ou 'itambé', se for de alguma marca como 'titia florentina' ou 'ReiQueijão' eu não ligo, que se dane aquele negócio gororobeiro, eu quero mesmo é o copo!


observação: isso é só um desabafo, eu não quero te induzir a achar que é o furreca que vale mais, de poético esse texto não tem nada, assim como não falo em metáforas, eu só quero realmente, um copo de requeijão, para poder me fazer uma menina mais feliz. é só.